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terça-feira, 20 de abril de 2010
Falar Verdade a Mentir

Almeida Garrett (1799-1854) foi dos intelectuais portugueses mais influentes na primeira metade do século XIX e acompanhou algumas mudanças que modelaram o futuro de Portugal como a Revolução Liberal de 1820 a que soube dar a melhor legitimação num magnífico ensaio político, O Dia 24 de Agosto, ou a guerra civil entre liberais e absolutistas em que participou como soldado do Corpo Académico. Notabilizou-se, também, como pedagogo através de escritos como Tratado da Educação. São, porém, as suas obras poéticas e dramáticas que mais o celebrizaram, sendo considerado um dos fundadores do teatro em Portugal e, a par de Alexandre Herculano (1810-1877), um dos introdutores do romantismo em Portugal.
Em Falar Verdade a Mentir, fomos confrontados com a ambição desmedida de um pelintra particularmente talentoso a mentir para conseguir o seu objectivo: dar o golpe do baú, casando com a filha mais velha de um burguês portuense. Assim, numa sucessão grotesca de mentiras que acabam por o embaraçar, fomos assistindo a uma sátira aos vícios da sociedade portuguesa da época (a peça foi escrita em 1825 mas representada, apenas, cerca de vinte anos mais tarde).
Estamos gratos à Filandorra por ter proporcionado um momento de grande relevância pedagógica e cultural aos nossos alunos e formandos que ficaram rendidos ao talento e imaginação desta companhia de teatro nordestina.
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