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quinta-feira, 25 de março de 2010
"Semana da Leitura" - Filandorra
O grupo de teatro Filandorra esteve na nossa biblioteca, no dia 22 de Março, a dramatizar dois contos de Alexandre Parafita, para os alunos do Pré-escolar e 1º Ciclo. Os alunos participaram com entusiasmo na dramatização dos contos. Foi uma dramatização interactiva. Desde já agradecemos ao grupo de teatro Filandorra e à Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, o apoio dado a esta iniciativa.

Semana da poesia
Decorreu entre os dias 16 e 23 de Março, na nossa Escola uma semana dedicada à temática da poesia. Este projecto foi dinamizado pelo 1ºciclo. Os alunos trataram um poeta por dia. Ao longo da semana foram declamados poemas pelas várias salas de aula.
Foram desenvolvidas actividades diversificadas, nos diferentes espaços da Escola.


quinta-feira, 18 de março de 2010
LIVROS DA REPÚBLICA XII
A iniciativa Livros da República traz, esta semana, uma obra de Vítor Neto, historiador e Professor da Faculdade de Letras de Coimbra. O Estado, a Igreja e a Sociedade em Portugal (1832-1911), é uma obra imprescindível para a compreensão de uma das grandes questões da sociedade portuguesa na modernidade: as relações entre o Estado e a Igreja numa época de mudança política e de secularização.
Sendo verdade que a chamada Questão Religiosa assume contornos muito especiais na Primeira República, também não deixa de ser exacto que a problemática das relações entre o Estado e Igreja recua, pelo menos, até ao consulado do Marquês de Pombal (1750-1777). Dito de outra forma, Vítor Neto coloca a Questão Religiosa na média duração e não, apenas, como uma particularidade da República. A sua análise incide em praticamente toda a vigência da Monarquia Constitucional, privilegiando as linhas de evolução das mentalidades e das ideias sociais, parte das quais desembocarão no regime do republicano. Uma das questões mais candentes foi, precisamente, o surgimento do casamento civil, ainda em tempos da Monarquia e que, de alguma forma, já antecipa as chamadas Leis da Família da República e a criação do Registo Civil.
«A secularização do casamento inseriu-se no processo mais geral da dessacralização paulatina da sociedade e constitui uma das questões mais polémicas do Código Civil. A promulgação desta importante peça jurídica (1 de Julho de 1867) enquadrava-se num movimento de codificação do direito civil e veio contribuir para a consolidação do sistema constitucional e da ordem social burguesa. Os membros da Comissão Redactora do Código Civil coordenada pelo Visconde de Seabra, ao realizarem o debate sobre o matrimónio, dividiram-se. Tais divergências acabaram por se repercutir na opinião pública agitada pelo debate desencadeado na imprensa sobre o assunto. (…)
O debate sobre o casamento civil em Portugal inscrevia-se no quadro da contestação, feita em nome da liberdade de pensamento e de consciência, ao monopólio exercido pela Igreja Católica no controlo simbólico dos actos essenciais da vida dos indivíduos (casamento, nascimento e morte). (…) Os adeptos do matrimónio civil facultativo (Alexandre Herculano, Vicente Ferrer Neto Paiva, Oliveira Marreca, Levy Maria Jordão e José Júlio), fiéis ao princípio da liberdade de consciência, conseguiram que a Comissão Redactora do Código Civil aprovasse uma proposta que consagrava tal preceito.» (PP. 235 e 236)
Sendo verdade que a chamada Questão Religiosa assume contornos muito especiais na Primeira República, também não deixa de ser exacto que a problemática das relações entre o Estado e Igreja recua, pelo menos, até ao consulado do Marquês de Pombal (1750-1777). Dito de outra forma, Vítor Neto coloca a Questão Religiosa na média duração e não, apenas, como uma particularidade da República. A sua análise incide em praticamente toda a vigência da Monarquia Constitucional, privilegiando as linhas de evolução das mentalidades e das ideias sociais, parte das quais desembocarão no regime do republicano. Uma das questões mais candentes foi, precisamente, o surgimento do casamento civil, ainda em tempos da Monarquia e que, de alguma forma, já antecipa as chamadas Leis da Família da República e a criação do Registo Civil.

«A secularização do casamento inseriu-se no processo mais geral da dessacralização paulatina da sociedade e constitui uma das questões mais polémicas do Código Civil. A promulgação desta importante peça jurídica (1 de Julho de 1867) enquadrava-se num movimento de codificação do direito civil e veio contribuir para a consolidação do sistema constitucional e da ordem social burguesa. Os membros da Comissão Redactora do Código Civil coordenada pelo Visconde de Seabra, ao realizarem o debate sobre o matrimónio, dividiram-se. Tais divergências acabaram por se repercutir na opinião pública agitada pelo debate desencadeado na imprensa sobre o assunto. (…)
O debate sobre o casamento civil em Portugal inscrevia-se no quadro da contestação, feita em nome da liberdade de pensamento e de consciência, ao monopólio exercido pela Igreja Católica no controlo simbólico dos actos essenciais da vida dos indivíduos (casamento, nascimento e morte). (…) Os adeptos do matrimónio civil facultativo (Alexandre Herculano, Vicente Ferrer Neto Paiva, Oliveira Marreca, Levy Maria Jordão e José Júlio), fiéis ao princípio da liberdade de consciência, conseguiram que a Comissão Redactora do Código Civil aprovasse uma proposta que consagrava tal preceito.» (PP. 235 e 236)
quarta-feira, 10 de março de 2010
Clube de Línguas
Livros da República XI
Como o leitor saberá, Portugal é um país historicamente centralizado. Como tal, a capital desempenhou sempre um papel de grande relevo na definição dos destinos do resto do país. Para designar este protagonismo de Lisboa, foram surgindo designações como macrocefalia e hipertrofia lisboetas.
A forma como os acontecimentos que culminaram com a implantação da República em 5 de Outubro de 1910 decorreram, comprova integralmente o papel central da cidade lisboeta: a República foi implantada em Lisboa e comunicada ao resto do país por telégrafo.
Esta semana trazemos um livro de um grande historiador, Fernando Rosas. Portugal Século XX (1890-1976) – Pensamento e Acção Política é uma análise muito interessante das grandes narrativas políticas que marcaram a vida política portuguesa nos últimos 150 anos, nomeadamente do republicanismo, das suas facções e do seu enraizamento social.
«Não se podia governar sem o apoio de Lisboa. Tudo se decidia aí, no centro por excelência da burocracia, do poder político, da intriga partidária. E aí se decretava para o resto do país cumprir. Ora, nos finais do Século XIX, a Lisboa popular, proletária, plebeia e os seus arredores, de Loures à Moita, não se limitava a ser antimonárquica, radical e republicana. Sob os auspícios da Carbonária, era revolucionária, isto é, estava profundamente decidida e empenhada em impor ao Partido Republicano Português o derrube do trono através da insurreição armada. O que tornava claramente minoritários e ineficazes no seio do republicanismo institucional os pontos de vista reformistas, legalistas e eleitoralistas.» (PP.15 e 16).
A forma como os acontecimentos que culminaram com a implantação da República em 5 de Outubro de 1910 decorreram, comprova integralmente o papel central da cidade lisboeta: a República foi implantada em Lisboa e comunicada ao resto do país por telégrafo.
Esta semana trazemos um livro de um grande historiador, Fernando Rosas. Portugal Século XX (1890-1976) – Pensamento e Acção Política é uma análise muito interessante das grandes narrativas políticas que marcaram a vida política portuguesa nos últimos 150 anos, nomeadamente do republicanismo, das suas facções e do seu enraizamento social.

terça-feira, 9 de março de 2010
"Ratinho Marinheiro"
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