"Últimos Favoritos"
"Favoritos da Internet"
Destaques
Contactos
- bib.pedras@gmail.com
Previsão Metereológica
BE Pedras Salgadas. Tecnologia do Blogger.
Arquivo do blog
-
▼
2010
(84)
-
▼
março
(12)
- Concurso "Caça ao Ovo"
- "Semana da Leitura" - Filandorra
- Semana da Leitura
- Semana da poesia
- Concurso "Nosso Portugal" - Março
- Concurso "Nosso Portugal" - Resultados(Fevereiro)
- LIVROS DA REPÚBLICA XII
- Clube de Línguas
- Livros da República XI
- O 9ºano foi ao Teatro
- "Ratinho Marinheiro"
- Top - Livros do mês(Fevereiro)
-
▼
março
(12)
Total de visualizações de página
quarta-feira, 10 de março de 2010
Livros da República XI
Como o leitor saberá, Portugal é um país historicamente centralizado. Como tal, a capital desempenhou sempre um papel de grande relevo na definição dos destinos do resto do país. Para designar este protagonismo de Lisboa, foram surgindo designações como macrocefalia e hipertrofia lisboetas.
A forma como os acontecimentos que culminaram com a implantação da República em 5 de Outubro de 1910 decorreram, comprova integralmente o papel central da cidade lisboeta: a República foi implantada em Lisboa e comunicada ao resto do país por telégrafo.
Esta semana trazemos um livro de um grande historiador, Fernando Rosas. Portugal Século XX (1890-1976) – Pensamento e Acção Política é uma análise muito interessante das grandes narrativas políticas que marcaram a vida política portuguesa nos últimos 150 anos, nomeadamente do republicanismo, das suas facções e do seu enraizamento social.
«Não se podia governar sem o apoio de Lisboa. Tudo se decidia aí, no centro por excelência da burocracia, do poder político, da intriga partidária. E aí se decretava para o resto do país cumprir. Ora, nos finais do Século XIX, a Lisboa popular, proletária, plebeia e os seus arredores, de Loures à Moita, não se limitava a ser antimonárquica, radical e republicana. Sob os auspícios da Carbonária, era revolucionária, isto é, estava profundamente decidida e empenhada em impor ao Partido Republicano Português o derrube do trono através da insurreição armada. O que tornava claramente minoritários e ineficazes no seio do republicanismo institucional os pontos de vista reformistas, legalistas e eleitoralistas.» (PP.15 e 16).
A forma como os acontecimentos que culminaram com a implantação da República em 5 de Outubro de 1910 decorreram, comprova integralmente o papel central da cidade lisboeta: a República foi implantada em Lisboa e comunicada ao resto do país por telégrafo.
Esta semana trazemos um livro de um grande historiador, Fernando Rosas. Portugal Século XX (1890-1976) – Pensamento e Acção Política é uma análise muito interessante das grandes narrativas políticas que marcaram a vida política portuguesa nos últimos 150 anos, nomeadamente do republicanismo, das suas facções e do seu enraizamento social.

Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário