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quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Livros da República IV

Nesta semana optámos por um livro da autoria de um dos grandes estudiosos da Primeira República, Oliveira Marques. Afonso Costa – a Vida e a Obra publicado em 1972 pela Arcádia, constitui um estudo biográfico com uma importante parte de anexos com excertos da obra intelectual e política de Afonso Costa.
Afonso Costa (1871-1937) terá sido o estadista mais importante da Primeira República. Pela sua influência no Governo Provisório em que foi ministro da justiça e publicou leis tão importantes e polémicas como a Lei de Separação do Estado das Igrejas e pela hegemonia do seu Partido Democrático. Foi objecto de caricaturas, de sátira, de ódios e de admiração.
No excerto que segue, o autor ensaia uma caracterização desta figura central na Primeira República.
«Ora, os homens da geração do Ultimatum definiram-se, entre muitas outras coisas, por um nacionalismo exacerbado, um colonialismo actuante, um anti-clericalismo feroz, um republicanismo obsessivo, um democratismo jamais desmentido; no campo económico-social, tenderam para um socialismo mitigado ou pouco definido, mostrando-se em geral mais pragmatistas do que teóricos, mas lutando pelo bem-estar das classes trabalhadoras, pela extinção do analfabetismo ou pela instituição do sufrágio universal; opuseram-se tenazmente a todas as formas de anarquismo, pugnando antes por uma organização disciplinada e eficiente (…); no campo filosófico, tenderam coerentemente para o cientismo e para a valorização ilimitada do progresso, combatendo sem tréguas tudo o que cheirasse a superstição, a saudosismo, a tradicionalismo e a reaccionarismo; no campo moral, revelaram-se grandes defensores da família como célula basilar da sociedade, mas da família em que marido e mulher têm direitos idênticos, e em que os filhos fossem constantemente protegidos pela lei. (…)
Definindo desta maneira a geração a que pertenceu, estamos a definir Afonso Costa nos traços principais da sua vida e da sua obra» (pp. 21 e 22)
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