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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Livros da República V
O anticlericalismo foi, provavelmente, a característica comum entre as diversas facções republicanas. A razão de ser desta atitude liga-se, por um lado, à preponderância da Igreja Católica e do seu clero na sociedade portuguesa no tempo da Monarquia Constitucional (era religião de Estado) e, por outro, à própria doutrina republicana que esperava poder construir uma sociedade baseada numa certa ideia de progresso em que as religiões eram consideradas formas antiquadas de espiritualidade. A Igreja e, em particular, os jesuítas, eram vistos como obstáculos à construção da verdadeira liberdade e do progresso fundado nos valores da Modernidade, sendo apresentados como conspiradores reaccionários e defensores da Monarquia que os protegia. Como tal, a luta contra a Monarquia era, por arrastamento, uma luta contra a influência da Igreja. Por estas razões propomos para esta semana um dos expoentes máximos da polémica luta anticlerical da República: o Discurso de Alexandre Braga proferido no Comício Anti-Jesuítico realizado no Teatro de Recreios a 7 de Setembro de 1885.
«O perigo que nos ameaça é grande. Enquanto dormíamos, o mal foi-se estendendo por toda a parte com assustadora celeridade, e torna-se necessário atalhá-lo depressa: de outro modo a nossa causa, a santa, sublime, a grandiosa causa da família liberal portuguesa está irremediavelmente perdida! Se os jesuítas continuarem a apoderar-se da infância, a perverter a mocidade, e a especular com a imaginação ardente, o espírito fraco, e a extrema sensibilidade da mulher para a transformarem num instrumento passivo dos seus ambiciosos e detestáveis projectos, é indubitável que a essa brilhante claridade que vemos já iluminar os horizontes do futuro, como anúncio de novas eras de prosperidade e grandeza, sucederá outra vez, a profunda noite de servidão e do fanatismo, aquela imensa escuridão que por tantos séculos nos enlutou o passado.» (pp. 75 e 76)
«O perigo que nos ameaça é grande. Enquanto dormíamos, o mal foi-se estendendo por toda a parte com assustadora celeridade, e torna-se necessário atalhá-lo depressa: de outro modo a nossa causa, a santa, sublime, a grandiosa causa da família liberal portuguesa está irremediavelmente perdida! Se os jesuítas continuarem a apoderar-se da infância, a perverter a mocidade, e a especular com a imaginação ardente, o espírito fraco, e a extrema sensibilidade da mulher para a transformarem num instrumento passivo dos seus ambiciosos e detestáveis projectos, é indubitável que a essa brilhante claridade que vemos já iluminar os horizontes do futuro, como anúncio de novas eras de prosperidade e grandeza, sucederá outra vez, a profunda noite de servidão e do fanatismo, aquela imensa escuridão que por tantos séculos nos enlutou o passado.» (pp. 75 e 76)
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