"Últimos Favoritos"

"Favoritos da Internet"

Catálogo da BE

Catálogo da BE
Catálogo do AEPS


BE Pedras Salgadas

Wordle: BE Pedras Salgadas

Contactos

  • bib.pedras@gmail.com

PNL

PNL
PNL

Estamos aqui

Estamos aqui
Clica para veres o mapa

Histórias

Histórias
História do dia

Etapas de Pesquisa Big6

Etapas de Pesquisa Big6
Apoio ao Utilizador

Previsão Metereológica

BE Pedras Salgadas. Tecnologia do Blogger.

Total de visualizações de página

quarta-feira, 10 de março de 2010

postheadericon Livros da República XI

Como o leitor saberá, Portugal é um país historicamente centralizado. Como tal, a capital desempenhou sempre um papel de grande relevo na definição dos destinos do resto do país. Para designar este protagonismo de Lisboa, foram surgindo designações como macrocefalia e hipertrofia lisboetas.
A forma como os acontecimentos que culminaram com a implantação da República em 5 de Outubro de 1910 decorreram, comprova integralmente o papel central da cidade lisboeta: a República foi implantada em Lisboa e comunicada ao resto do país por telégrafo.
Esta semana trazemos um livro de um grande historiador, Fernando Rosas. Portugal Século XX (1890-1976) – Pensamento e Acção Política é uma análise muito interessante das grandes narrativas políticas que marcaram a vida política portuguesa nos últimos 150 anos, nomeadamente do republicanismo, das suas facções e do seu enraizamento social.
«Não se podia governar sem o apoio de Lisboa. Tudo se decidia aí, no centro por excelência da burocracia, do poder político, da intriga partidária. E aí se decretava para o resto do país cumprir. Ora, nos finais do Século XIX, a Lisboa popular, proletária, plebeia e os seus arredores, de Loures à Moita, não se limitava a ser antimonárquica, radical e republicana. Sob os auspícios da Carbonária, era revolucionária, isto é, estava profundamente decidida e empenhada em impor ao Partido Republicano Português o derrube do trono através da insurreição armada. O que tornava claramente minoritários e ineficazes no seio do republicanismo institucional os pontos de vista reformistas, legalistas e eleitoralistas.» (PP.15 e 16).

0 comentários: